O MAIOR CANCELAMENTO DA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Eu estou aqui, à margem dessa história, tentando entender o que aconteceu. De um lado, um artista extraordinário que marcou uma geração; de outro, uma patrulha de "defensores da liberdade" que fez de tudo para enterrar a carreira de um dos maiores talentos que o Brasil já teve. E você, já ouviu falar de Wilson Simonal? Se a resposta for não, já dá pra entender o tamanho da injustiça. Agora, vamos ao ponto: por que ele foi cancelado de forma tão cruel?
Danilo Gentili, no Flow Podcast, trouxe à tona essa história obscura. Ele abriu o jogo sobre como Simonal, um showman completo, foi destruído por mentiras arquitetadas por artistas consagrados como Chico Buarque, Caetano Veloso e outros. O motivo? Ele não se dobrava à narrativa ideológica da época. E isso incomodava.
Simonal era negro, pobre, militar e simphttps://insanosnews.blogspot.com/2024/11/wilson-simonal-lendaria-figura-da.htmllesmente genial. Ele encheu estádios como o Maracanãzinho, encantou o público nacional e internacional, e ainda assim foi apagado da história porque não queria "pagar pedágio ideológico". Ele se recusou a aderir à propaganda comunista que artistas como Elis Regina e Ziraldo empurravam. Mas qual o problema de um cantor querer só cantar?
A situação ficou insustentável quando Simonal foi acusado de ser informante da Ditadura Militar. A base da acusação? Nada além de boatos. O episódio começou quando ele, irritado com seu contador por supostamente tê-lo roubado, mandou dar um corretivo no homem. Esse incidente foi distorcido para criar a narrativa de que ele era um dedo-duro da ditadura. E quem promoveu essas fake news? A elite artística da época.
PERGUNTAS QUE NÃO CALAM
- Como pode um grupo de artistas que prega a liberdade de expressão destruir a carreira de um colega por divergências ideológicas?
- Por que o racismo foi ignorado quando se tratava de Simonal, um negro que ousava não seguir a cartilha progressista da época?
- Até que ponto o poder de manipular a opinião pública foi usado para apagar um talento inquestionável?
A resposta para essas perguntas nos leva a um tema recorrente: hipocrisia. A patrulha que dizia lutar pela liberdade era, na verdade, um grupo fechado e elitista que não tolerava discordância. Eles controlavam os meios de comunicação, como o jornal Pasquim, e usavam essa influência para destruir quem ousava ser diferente. O próprio Gentili mencionou que Ziraldo, um dos nomes por trás desse massacre, nunca demonstrou arrependimento. Pelo contrário, parece até se orgulhar do que fez.
O documentário Ninguém Sabe o Duro que Dei mostra como Simonal foi injustamente acusado e, anos depois, declarado inocente. Mas o estrago já estava feito. Sua carreira foi destruída, e ele morreu no ostracismo. Como é possível que, mesmo com a verdade vindo à tona, muitos ainda vejam esses artistas que o cancelaram como heróis?
O SILÊNCIO QUE MACHUCA
Na época, Simonal não tinha como se defender. Não havia internet para contestar a narrativa imposta pela elite cultural. Hoje, seria diferente? Talvez sim. Como Gentili disse, "a internet impede que esses grupos tenham o mesmo controle que tinham antes". Mas ainda assim, a tática continua: rotular, isolar e destruir quem pensa diferente.
O que mais revolta é a seletividade. Políticos têm imunidade para dizer o que quiserem, enquanto o cidadão comum é processado por qualquer palavra considerada ofensiva. Gentili sugere algo interessante: por que não criar uma "imunidade cidadã"? Se políticos podem falar o que quiserem, por que nós, cidadãos, não podemos? Esse é mais um exemplo de como a elite, seja política ou cultural, sempre se protege, enquanto o povo paga o preço.
CORAGEM OU COVARDIA?
Quando olhamos para trás, a história de Wilson Simonal é um retrato de como a cultura brasileira foi moldada pela hipocrisia. Artistas que deveriam defender a liberdade de expressão escolheram destruir um dos seus por motivos mesquinhos. E o pior: ainda existem pessoas que os veneram.
É impossível não questionar: até quando vamos glorificar esses "heróis" que participaram de um dos maiores linchamentos morais da nossa história? E mais: até quando o Brasil vai eleger políticos que defendem esses mesmos artistas e suas narrativas? Votar no PT, ou em qualquer partido que idolatra essa turma, é perpetuar a covardia.
O legado de Wilson Simonal merece ser resgatado, não apenas como justiça ao artista, mas como um alerta. Essa história precisa ser contada, recontada e debatida, para que nunca mais permitamos que o Brasil apague seus talentos por conta de patrulhas ideológicas.
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