Microsoft Edge: Tantas Atualizações e Ainda Longe da Melhor Performance?

   

Microsoft Edge: Tantas Atualizações e Ainda Longe da Melhor Performance?

Parece brincadeira, mas não é. Em pleno 2025, após inúmeras atualizações, promessas de performance otimizada e integração total com o ecossistema Windows, o Microsoft Edge ainda não consegue entregar o desempenho que muitos usuários esperam — especialmente aqueles que querem navegar com fluidez, estabilidade e sem travamentos em um navegador que vem como padrão no sistema operacional mais utilizado do planeta.

O que há de errado com o Microsoft Edge?

A Microsoft anuncia cada nova versão do Edge com entusiasmo: "Mais leve", "Mais rápido", "Mais seguro", como se cada atualização fosse finalmente a redenção de um navegador que, no fundo, ainda luta para se consolidar como uma verdadeira alternativa ao Google ChromeMozilla Firefox e até mesmo aos mais novos queridinhos como o Brave e o Opera GX.

A versão mais recente, a 135.0.3179.98 (64 bits), chegou com aquele selo clássico: “O Microsoft Edge está atualizado”. Mas ao abrir múltiplas abas, navegar entre sites de streaming, redes sociais, e ainda tentar manter o desempenho em outras tarefas no PC, a experiência continua abaixo do esperado.

"Como pode um navegador nativo do Windows ainda não ter a melhor performance em seu próprio sistema?"

A pergunta é legítima. Afinal, com tanta integração com o sistema operacional, seria de se esperar que o Edge rodasse com fluidez absoluta. No entanto, a realidade é outra. Apesar de melhorias visuais, novas funcionalidades e até uma interface que agrada aos olhos, o coração do navegador — o desempenho — ainda tropeça.

Uma evolução que não convence

O Microsoft Edge nasceu da necessidade de substituir o fracassado Internet Explorer, carregando a promessa de uma nova era. Inicialmente com base no motor EdgeHTML, o navegador logo foi migrado para o Chromium, mesmo motor utilizado pelo Google Chrome. A ideia era clara: se não pode vencê-los, junte-se a eles.

E realmente, a mudança trouxe melhorias. O Edge passou a ser mais compatível com as extensões do Chrome, ganhou mais estabilidade, e viu sua participação de mercado crescer. Mas isso foi o suficiente?

Não para quem exige performance real. Mesmo com uma base Chromium, o Edge ainda consome memória de forma agressiva, lida mal com certas páginas pesadas, e em muitos casos, drena mais bateria em notebooks do que os concorrentes. A ironia disso tudo? A Microsoft vive dizendo que o Edge é o navegador mais eficiente em consumo de energia.

Quer conferir? Faça uma busca no Google por "Microsoft Edge consumo de bateria" e veja as comparações.

O peso das funções desnecessárias

Outro ponto que incomoda muitos usuários é a quantidade de recursos que ninguém pediu. A Microsoft insiste em empurrar funcionalidades como o Bing com IA, integração com Copilotjogos embutidos, e uma infinidade de abas verticais, coleções, widgets, entre outros.

Em tese, são funções pensadas para melhorar a produtividade. Na prática? Elas deixam o navegador pesado, confuso e inchado. Em vez de focar em um desempenho leve e fluido, o Edge se transforma em um monstro cheio de plugins e pop-ups.

E o pior: tentar desativar ou remover esses recursos é quase impossível sem mergulhar em tutoriais avançados ou usar programas externos.

O que os usuários realmente querem

Ninguém quer um navegador que viva se atualizando e ao mesmo tempo trave ao abrir 5 abas. Os usuários comuns — aqueles que usam o navegador para estudar, trabalhar ou simplesmente navegar no dia a dia — querem rapidez, simplicidade e estabilidade.

Recursos como velocidade de inicializaçãoresposta rápida ao alternar abasuso otimizado de RAM e CPU, e um visual limpo são muito mais valiosos do que IA integrada ou jogos escondidos.

Quer ver exemplos de reclamações reais? Basta conferir fóruns como Reddit ou a comunidade de suporte da Microsoft para encontrar centenas de relatos sobre lentidão, travamentos e bugs irritantes, mesmo em computadores potentes.

O marketing é mais forte que a prática

A Microsoft sabe fazer marketing. O Edge é promovido em praticamente todas as janelas do Windows, e até mesmo quando você tenta instalar o Chrome, aparece um aviso “Você já tem o Microsoft Edge, o navegador mais rápido e seguro do Windows 11”.

Mas a experiência real de uso não sustenta essa propaganda. Muitos usuários instalam o Chrome ou Firefox no primeiro minuto após ligar um computador novo com Windows. Isso é um reflexo claro da falta de confiança no desempenho real do Edge.

Alternativas que fazem mais com menos

Enquanto o Edge tenta se destacar, navegadores como o Brave conquistam usuários com propostas simples: mais privacidade, menos consumo e sem enrolação. O Firefox, apesar de ter perdido espaço, ainda é sinônimo de liberdade e leveza. E o Google Chrome, mesmo com seus defeitos, ainda entrega uma experiência fluida e confiável.

Não é à toa que a maioria dos desenvolvedores e profissionais de tecnologia simplesmente ignoram o Edge como navegador principal.

Veja aqui as buscas mais frequentes:

Ainda há esperança?

Sim, sempre há. Mas ela está condicionada a mudanças reais. A Microsoft precisa ouvir a comunidade e priorizar o que realmente importa. Menos recursos empurrados, mais foco em estabilidade e leveza. Deixar o Edge mais rápido do que prometer IA integrada que ninguém quer.

Enquanto isso não acontecer, ele continuará sendo o navegador que vive se atualizando, mas nunca entrega o que promete.

  O Edge precisa de menos barulho e mais eficiência

A crítica aqui não é gratuita. Ela vem de alguém que queria de verdade usar o Microsoft Edge como navegador principal, mas se depara com a mesma decepção a cada nova versão.

Sim, a versão 135.0.3179.98 está “atualizada”, mas o que adianta estar atualizado e ainda assim ficar para trás em performance?

Se você, assim como muitos, também sente isso, compartilhe este artigo. Quem sabe a Microsoft finalmente ouve.

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